“Mídias e Educação: as aprendizagens construídas.”

 

 

 

   Durante o semestre, a disciplina de Mídias e Educação, possibilitou a discussão do estudo das mídias articulando com as culturas infantis e juvenis, discutindo várias questões pertinentes para pensar a educação na contemporaneidade, entre elas: estratégias de endereçamento das propagandas, mídia e consumo, a mídia como um espaço de aprendizagem na constituição das identidades, as mídias como um espaço de comunicação e interação dos jovens.

 

   O estudo das mídias como um espaço de aprendizagem, nas articulações da constituição das identidades das crianças e adolescentes na contemporaneidade, tem o poder, através de suas propagandas estratégicas de endereçamento, de dialogar com a cultura infantil e juvenil, produzindo o desejo do consumo, induzindo na constituição dos sujeitos. Os jovens por estarem permanentemente conectados ao mundo on-line, eles comunicam e interagem a maior parte do tempo pelo mundo virtual, essa é uma forma de socialização nos dias de hoje. Por isso é importante que o educador ao planejar sua proposta pedagógica, possibilite a realização de um trabalho a partir dos artefatos da mídia, porém tem a missão de tornar os estudantes críticos em relação às mídias, para que saibam identificar determinadas informações.

 

   Um dos assuntos que foram abordados na disciplina, que mais  nos chamou a atenção foi as crianças como consumidoras nesse mundo, adoramos o vídeo assistido “A criança alma do negócio”. Ainda não haviamos refletido as formas de interpelação da mídia para comunicar-se com o público infantil, ela captura a criança através de suas propagandas irradiantes. A mídia ao invés de ser um momento de lazer e entretenimento, tornou-se um meio de desejo e consumismo.

 

A disciplina, contribuiu para refletir o estudo das mídias como articuladora da constituição dos sujeitos, da infância e adolescência e oportunizou possibilidades de realização de trabalhos como futuros pedagogos a partir dos artefatos da mídia, sempre entendendo e problematizando o sentido que os jovens assimilam, baseados em suas mensagens.